segunda-feira, 31 de março de 2008
Peri e Cecil
segunda-feira, 24 de março de 2008
Mais retratam, que retratos
Já que a série "álbum de família" fez algum sucesso, levanto a poeira e dou a volta por cima e conforme o prometido, posto mais algumas dessas maravilhas instantâneas.
Introduzindo, uma de minha mãe à beira da piscina tomando sua coca-cola. O óculos é uma belezura e o clima "tarde de verão" idem. Ao olhar a fotografia, lembrei de quando comprava-se filmes. No post anterior, já discursei a nostalgia do papel. Agora, celebro a facilidade da digitalização: definitivamente não precisar revelar o filme é prático.A praticidade luta bravamente com o inesperado. Ganhar presente sem embrulho é uma das coisas mais sem graças do mundo, não é?! Na foto, meu tio e meu avô divertindo-se e divertindo.
Nessa, minha mãe lembrou-me a Débora Fallabela. Talvez pelo corte de cabelo meio Chuck, seu marido. Cintura marcada pela saia godê com botõezinhos. A blusa tem manga fofa.
Esse era o uniforme de trabalho de mamãe. Um terninho cor de vinho e riponga-jovem-guarda. A calça era pantalona.
É só, por enquanto. Prometo atacar a rinite novamente mais tarde.
terça-feira, 18 de março de 2008
O Império a seus pés e a seu corpo
A visita de médico na Bahia durou apenas um mês e em fevereiro de 1808 partiram para o Rio de Janeiro. O choque cultural foi inevitável: as tais perucas e os tecidos importados advindos dos “moldes” franceses, confrontados com as chinelas de dedo e a pouca roupa demandadas pelo clima tropical.
As portuguesas que se inspiraram nas francesas foram copiadas pelo povo ainda sem nome. Os turbantes, antes utilizados para cobrir as cabeças infestadas por piolhos, foram copiados pelas nativas, embora fizesse tanto calor. É a chamada “Moda Império”.
Para as mulheres, tecidos claros, decotes quadrados ou em formato de coração e corte abaixo do busto alongando a silhueta. Além disso, ouvia-se no Ipiranga e às margens plácidas européias o grito de liberdade dos espartilhos. As saias enormes saíram da moda, entrando em seu lugar aquelas com um leve franzido. Para homens, algo viril e elegante como as roupas inspiradas na vestimenta militar.
O conforto existia sem, no entanto, perder-se a elegância e a sofisticação. Em ocasiões especiais, as damas da Corte passeavam os seus vestidos bordados, de seda, com rendas. Analisando os veículos dedicados à moda dos dias de hoje, percebemos, trocando as letras com a obra do filósofo Gilles Lipovetsky, que o Império não é nada efêmero. No último Oscar, estavam lá os corações — no decote — à mostra e a marcação abaixo do busto também. Segundo a personal stylist Helen Pomposelli, em reportagem ao Jornal Hoje, da TV Globo, essa marcação exige postura, deixando a mulher elegante. O chamado “corte império” foi incrementado com os cintos largos.
Há cerca de dois anos, o filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola polemizou com uma rainha fútil, mas que no fim das contas inspirou as chamadas princesas modernas. Até mesmo a grife de jóias H-Stern se inspirou na rainhazinha para compor a coleção do próximo inverno. O ar romântico — mais adulto agora — esteve presente nos desfiles internacionais da última temporada. O barroco complementa o estilo, que conta ainda com cores em tons pastéis e mangas fofas. Sem contar com as sapatilhas, cujos modelos são infinitos. É uma bela opção e os pés agradecem. O Império impera nas passarelas e avenidas, com muito conforto. E as mulheres modernas, que de rainhas do lar assumiram o posto de rainha de todo lugar, são princesas que não esperam sentadas pelos seus príncipes e por isso mesmo precisam de comodidade.
sábado, 15 de março de 2008
Errei no ebó, acordei designer
typewriter
Wohnzimmer
Dentre tantas imagens que chamaram quase gritando pela minha atenção na mesma revista, estavam a de Fabrini. Mágico e bem humorado, suas pinturas são reflexo de sua imaginação, ou como ele mesmo diz em depoimento na revista "ambos os elementos encontram-se na tela. Acho que todos os artistas são assim: tudo depende do meio em que se vive". Fabrini já teve contas encerradas em fotologs por conta de "pares de seios" expostos, apesar de não haver erotismo nisso. Odeia "Alice no país das Maravilhas" porque segundo ele, sonhos não precisam ser "um mundo cor-de-rosa com carneirinhos de algodão". Eu proponho um "Fabrini no País das Maravilhas".
coração de copas
Vale bem à pena conhecer o trabalho dos caras nos respectivos sites Jansen e Fabrini
terça-feira, 11 de março de 2008
Descomputadorizada da vida....
Lamentável mundo novo
P.s: não tinha a intenção de que o texto fizesse referência ao Dia Internacional das Mulheres, mas até que veio a calhar...