quinta-feira, 26 de junho de 2008

O dia "The"

Na categoria das novas bandas estilosas ressalto hoje mais duas "The": The Gossip e The Klaxons. A primeira é um trio norte-americano com a explosiva Beth Dito à frente. Com o perdão do trocadilho que uso para o seriado homônimo, Beth é uma autêntica Cospe Girl. Ela é polêmica e não se importa com seus kilogramas a mais. Sua atitude no palco é uma loucura! A front woman foi eleita a pessoa mais cool pela revista musical NME, no ano passado. Os Klaxons, também um trio de três, são ingleses e já no álbum de estréia ganharam prêmios e tocaram em festivais importantíssimos. São incluídos no tal estilo new rave, que pra mim nada mais é um rockezinho esperto que faz dançar. Ambos estão confirmados e tocam no Tim Festival, na segunda quinzena de outubro. Para os jazzistas de pantão, Sonny Rollins está confirmado. Dentre os nomes citados na categoria das especulações estão: Bloc Party, The Hives e Amy Winehouse.

Fiquei Bete com a informação de que Thaís Losso lançará linha de camisetas! Tá lá no blog dela!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Dandismo reserva

O dândi é aquele que se dedica a escolha dos seus trajes. Com o seu senso estético apurado, procura a sofisticação. George Bryan Brummell (1778-1840) é conhecido como o primeiro dândi, o árbitro da elegância de sua época. Diz-se que o príncipe regente inglês chorou ao ter seu casaco desaprovado por ele. Isso é apenas uma dimensão do conceito, já que o século XX trouxe-nos uma maneira desenvolvida sem perder, no entanto, a originalidade da idéia inicial. Seria o chamado metrossexual?! Proponha a idéia de um metrodândi, um homem que busca o refinamento e sofisticação e antes de tudo se importa com isso. A marca do garoto-carioca-suingue-sangue-bom Reserva foi além, propondo um dândi tropical e atualizado. É o bom humor mais uma vez, trazendo bons resultados. Verão é isso!


Do it yourself!

Gilda Chataignier é formada em jornalismo pela UFRJ e é mestre em Artes pela PUC – RJ. É umas das primeiras jornalistas de moda do Brasil tendo colaborado para revistas como Cláudia, Manequim, Vogue, entre outras. Tive o privilégio de ser sua aluna no curso de jornalismo de moda no SENAI/CETIQT e me deleitava com suas divagações contando histórias maravilhosas do seguinte naipe: entrevistas com Yves Saint Laurent, com Channel e Iury Gagarin, ainda na adolescência. Nos contava sobre suas idas à semana de moda de Paris e sua relação com modelos e profissionais da moda. Gilda possui livros obrigatórios na formação de um estilista como o “Fio a fio – tecidos, moda, linguagem”. Sabe a idéia de que para se concluir um ciclo da vida basta escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore?! Pois parece que agora fazer um blog é o adicional da fórmula. Gilda criou o “Que moda é essa?”, cheio de textos leves e criativos e é claro, como bem nos ensinou, títulos divertidos trocadilhados.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

SOLrria

Eu levo o humor a sério. Tão a sério que tenho como referências aqueles que transmitem isso para suas criações, sejam elas livros, filmes, as artes em geral e é claro, roupas. Pode ser um humor óbvio, pode ser um humor sutil. Pode ser um humor sarcástico lotado de críticas. Esteja o humor nas cores, no conceito ou em algum acessório. Qualquer sorrisinho é bem vindo. Mesmo o maldoso, talvez. O importante é a leveza de saber rir de si, fazendo rir.

Fugindo da temática "fundo mar" o ludismo da ADPAC, as chicas de Thaís Losso e o futurismo, com óculos homageando Courréges, da Alessa


2nd Floor e seu aventureiro coolorido, a bonequinha de Fabia Bercsek e o fetichismo Do Estilista e de tantos outros também...


Henry Holland e Agyness Deyn pirata, Viktor and Rolf e o aparato fotográfico portátil e Comme Des Garçons com a drag nipônica

E as semelhanças da coleção da Triton com as vestimentas de Amy Winehouse?! Antes mesmo de quebrar dente, ter doença de pele, cantar trêbada e dizer sim a rehab zilhões de vezes, ela usava vestidinhos acinturados tomara que caia. Afora a beleza do desfile com cabelão e delineador bem marcado. Que borboleta que nada! Que movimento punk que nada! A inspiração foi Winehouse com borboletas e movimento punk.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Entre! Vista!

Olha eu aí, gente! Fui entrevistada pelo blog Meninas da Chocolate da Helena, uma fofura de menina que me descreveu como se faz naqueles horóscopos que você sente que bate. Adorei!

http://meninasdachocolate.blogspot.com/2008/06/srie-perfis-priscila-oliveira.html

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Laura na Copa

Quando a TV a cabo sai do ar bem na hora do jogo do Brasil, o que resta é pôr um filme. Foi-se o tempo que “do Paraguai” era sinônimo de sem valor. Trocar o drama brasileiro pelo noir americano é uma boa tática. A escalação é impecável (Vincent Price, Clifton Webb, Gene Tierney), os uniformes idem (figurinos lindos), o time com grande entrosamento (os suspeitos), o campo em ótimo estado (cenários maravilhosos) e de quebra, a trilha sonora ajuda o clima. Trata-se de “Laura”, um filme americano de 1944. A belíssima donzela que dá título ao filme é assassinada misteriosamente em sua casa. Para investigar o caso Mark McPherson, um detetive esquisitão pero no mucho, com uma curiosa estratégia de investigação. São suspeitos Waldo Lydecker, um jornalista de língua afiada por quem Laura tinha grande admiração – admiração essa retribuída de forma “diferente”–, Shelby Carpenter, o galante noivo, Judith Anderson, a tia e Bessie Clary, a empregada. Todos fãs da moça, no sentido idólatra do termo. Até mesmo o detetive cai de paixões. Não à toa, já que a jovem carrega consigo uma aura de magia e sedução, fruto de sua inteligência, doçura e, é claro, beleza. Foi-se o tempo em que noir, na minha cabeça, era sinônimo de filme “paradão”. O filme é rápido e envolvente. Mais não digo, pois entregarei o final. Diante a pelada da seleção brasileira recomendo o seguinte: desligue o jogo do Brasil e vá ver um filme.
Laura com seu chapéu legal e o brilho nos olhos

Vestido escolhido por Lydecker. Velhinho de bom gosto, esse! Nos dois sentidos...


Laura, suas listras e seus fãs

Visual mais simples de início da trajetória profissional da personagem. Cintura marcada.


Será que o velhinho bate as botas?! Laura usa calças.

O real e o imaginário (?)

Belíssima Laura

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Porque eu sô é hômi

Olhando as modas no Fashion Rio, me questionei mais fortemente a respeito da ousadia no vestuário masculino. Todo mundo sabe que o universo fashion é recheado de gays estilosos, mas e os heteros, coitados?! Para eles o que sobra é calça jeans, camisa e tênis, ou seja, o bagaço da laranja. E olhe de quem optar por uma skinny! Certamente será alvo de olhos atravessados. É aí que concluo que macho que é macho não se importa com isso. Coloca ao menos um All Star, um coletezinho, um cintinho mais descolado e sai por aí arrasando os corações das meninas atentas. Fotografei três chicos estilosos:

Aleochi de Carvalho, 18 anos, estudante do ensino médio

Lucas Magno, 16 anos, estudante do ensino médio

Mais um dia batalhando no "bloco dos sem número" e consegui adentrar no desfile do Victor Dzenk. O estilista inspirou-se no Barroco e em seus ouros e ornamentações e fundo dos oratórios. Como resultado, estampas florais, tecidos esvoaçantes com uma bela textura, além de ousados decotes nas costas. Minha costureira disse-me que “a nova moda” era a sensualidade da mulher ser esbanjada pelas costas. Pois Val estava certíssima! Muito tomara que caia e decotões, eu tenho visto. A platéia aplaudiu Dzenk de pé. Eu o fiz, sinceramente, porque assim já estava. Belo, sim, mas o meu bonequinho aplaudiria sentado, caso lugar tivesse.



Volto depois com a moda dos fashiuntes (transeuntes fashions)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fashion no Rio

O convite divulgado em seu blog deixava pistas: Thaís Losso usaria Ugly Betty como inspiração. Pois é. Não só usou como abusou das sobreposições e mistura de estampas tão usadas e abusadas pela personagem. Tudo muito divertido e bem-humorado. Nas instalações dos containers – novidade dessa edição do Fashion Rio -, criou um clima retrô-subúrbio-fofo. Estavam lá objetos coloridos, simplezinhos e modernosos ao mesmo tempo. Thaís se utilizou da personagem para discutir o "belo e o feio", o padrão e o fora de padrão. A estampa principal é uma boca com um aparelho metálico, marca registrada de Betty. Abaixo algumas fotos dos containers:


Persistindo na fila dos “ingressos sem número”, assisti ao desfile da Sta. Ephigênia e do Walter Rodrigues. O primeiro recriou um clima de pic-nic num jardim setentista. O resultado: colorido e glamuroso. Sem muita peruíce. Babados de fitas de gorgorão e saias com aplicações de pérolas não permitiam um visual apagado, no entanto. Glorinha Paranaguá foi a responsável por incrementar com bolsas e adereços. O segundo, juntou China e Audrey Hepburn. Muitos pretinhos nada básicos acinturados e justos, em sua maioria tomara-que-caia. Apareceram também os coloridos e esvoaçantes. Elegante sem peruíce (também). Ambos correspondem a esse novo chic que a meu ver dispensa os longos entediantes.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mallu Magalhães Extra

Mallu Magalhães, a dita garota prodígio de 15 anos, cantará ao vivo no desfile da Maria Bonita Extra, que acontece no próximo dia 10, pelo Fashion Rio. A menina, que trocou festa de 15 anos por uma gravação de CD, estourou no My Space com seu som folk + rockabilly embalado pelo violãozinho e a voz doce. A meu ver, Mallu é apenas uma garota com boa formação musical, que teve um empurrãozinho dos vinis da avó e buscou o diferente, fugindo do My Chemical Romance habitual na sua idade e nessa época. Com a ajuda da ferramenta Internet, MM se divulgou e virou sucesso. Ao se assistir uma entrevista com a menina, percebe-se que ela é realmente uma adolescente de 15 anos, provavelmente assustada com toda esse entorno “fenomenal” atribuído a ela. Ainda assim, é encantadora. Fofinha, caso queiram e tem um estilo Maria Bonita Extra.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Mágica Arte

Sabe o Fabrini?! Não?! Falei dele antes no post sobre a minha descoberta na revista Zupi. Acontece que me encantei tanto com as ilustrações do artista que acredito ser ele merecedor de uma exclusividade. Fabrini, cujo real nome é Fábio Roberto, é paulista, nascido em dezembro de 1964. Trabalha como mágico em diversos cabarés do mundo, como o Crazy Horse em Paris e o Casino of Monte Carlo and MGM em Las Vegas. Recentemente, iniciou sua carreira como ilustrador, tendo editado um livro de desenhos em Paris, o “Magicartoon”/edições George Proust. Suas pinturas refletem o mundo onde vive, acompanhadas de muita imaginação. Imagens dos cabarés, do backstage e dos camarins convivem com seus sonhos, pesadelos e fascinações. A joaninha, um inseto tão lúdico, é recorrente nas suas ilustrações. As cores são saturadas e a atmosfera divertida e alguns nomes, bons trocadilhos. Na semana onde perdemos aquele que tanto dialogava com a arte, é de estrita importância nos metermos onde somos chamados e nem precisa ser pelo nome. Basta uma olhada e uma perda de tempo naquilo para perceber as possibilidades de inspirações.
La Vengence

Lavinia En Rose Dinner Show
Ouro, Paus, Copas ou Espada?
Sopernas
Brigite Bordeau Le Photographe
Jantar à Luz de Velha
Magda