quinta-feira, 17 de julho de 2008

O retrato do artista quando latino

Estava a folhear a Revista Zupi numa livraria qualquer e novamente chamou gritando por atenção uma série de fotografias coloridas e de um humor ácido. Tratavam-se de imagens filhas do hermano Marcos López, argentino nascido em 1958. São refletidas aos nossos olhos a forte ironia aos elementos patrióticos da terrinha, com direito à brincadeiras com a bandeira, com Che Guevara e até mesmo com religião. López bota na roda os assuntos proibidos: mulher, religião e futebol e o resultado é no mínimo, engraçado, afinal, sacanear os hermanos é conosco mesmo! No entanto, dessa forma, o artista retrata a identidade cultural latina como um todo e os valores modernos. Se for o caso de rir, que seja para os que sabem rir de si mesmos.

"Reina del Trigo" meio intrigada...

"El Vestuario"

"Asado Criollo" ironizando o quadro clássico de Da Vinci
"Mozo en la Quiaca"
"Che Guevara" e tudo acabou em... Melancia?!
Infelimente não tive tempo para ler a Revista, mas assim que comprá-la, prometo rechear o post de informações, escassas na Internet. O que colhi por aí é que apenas em 1993 o artista encheu de cores suas obras, ano justamente em que ganhou o First Prize of the Andy Goldstein Foundation e pode publicar as fotos em p&b. Além disso, Marcos Lopez declarou que não possui muitas imagens, pois a produção o interessa muito mais que a imagem em si. O artista já expôs em museus de toda América Latina, chegando até Nova York. Se o David la Chapelle já aportou em terras brasilis e o López é tido como uma versão latina do americano, é esperar pra ver se trazem hermano. Eu, ao menos, adoraria ver.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Se perder sem perder muita coisa

Você conhece o FFOUND?! Não?! Pois deveria! Trata-se de um site que além de permitir que os usuários postem e dividam imagens coletadas da Internet mostra as influências e figuras relacionadas à primeira. A lógica é parecida com a do Last Fm. O importante é que o site é um mundo, literalmente, de imagens que podem muito bem servir como referência. São fotografias, animações, ilustrações. Sabe a idéia do menos é mais?! Pois no Found mais é mais mesmo. E quanto mais, melhor. É se jogar e se perder nas belas, cômicas, diversas imagens, enfim. Lá vão alguns exemplos:

Costumização feita com algumas cervejas e tinta acrílica


quinta-feira, 10 de julho de 2008

A gente quer moda, diversão e arte

Crescem cada vez mais os eventos onde a moda dita independente é o cerne. Aqui no Rio de Janeiro, além dos mais hypados (tem uns que até no nome são) e caros, crescem os bazares que dividem araras de roupas e acessórios bacanas e baratos com música e artes em geral. Nesse sábado a boa para quem estiver em terras cariocas é o Mercado Cucaracha no lendário Circo Voador. O antigo Bazar Clandestino produzido pelo La Cucaracha Bazar e Galeria que rolou no verão em Copacabana cresceu e apareceu. Criou asas e virou um barato! Uma barata, se me permitem. A proposta é ótima, o preço da entrada em conta e a programação bem interessante, mesclando exposição de fotografia, toy art e hair design. Ah! E show da Mallu Magalhães. Maiores informações no site do evento.



Mais bazares do Rio:

Mercado Mistureba: sempre aos domingos e com um showzinho. Em Julho acontece a edição especial de férias que na verdade é uma versão do Pout Pourri, evento que aconteceu durante três meses no Leblon e mesclava artes plásticas e moda. O evento não possui site, mas pode-se acompanhar a programação através do fotolog.

Bazar Noir: acontece mensalmente em locais definidos e divulgados no fotolog. Expositores mais ligados ao mundo rock.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Galocha para todos

Tá louco por uma galocha mas não tem dinheiro para um modelo transado?! Que tal botar as mãos na massa, no caso, no pincel e pintar a sua própria bota?! Uma galocha custa em média de R$200 a R$300, mas aqui na minha mão a freguesa vai levar por no máximo 45 reais! Imperdível a promoção! Comprei uma da Pega Forte, marca masculina destinada a açougueiros e pedreiros, que me custou módicos R$36,00 mais a tinta vinílica que me custou R$7 e alguns centavinhos e pintei as gotinhas de chuva. A minha amiga Nívia Vargas fez muito sucesso com a sua também! Comprou uma preta da Grendene que lhe custou R$30,00 e fez o xadrez em branco. Essa marca é um modelo mais delicado e de cano mais curto e está disponível nas cores azul-marinho, preta e branca. Comprei a minha branca e saí básica por aí.


Fica a dica! É usar a criatividade e dar os ares de exclusividade por aí!