Se a Internet é o anticristo, bandas musicais são como pragas disseminadas por ela. No bom sentido, a meu ver. A pós-contemporaneidade, que antes era apenas uma maneira debochada que eu usava para designar coisas pra lá de modernosas, é um termo usado da fato. Experimenta jogar no Google! A palavra aparece referindo-se à um tempo onde a arte está ligada estritamente à tecnologia: o nosso. A imagem nesse caso é a protagonista da história. Os movimentos musicais há tanto acompanhados de comportamentos e modos, precisam cada vez mais “manter uma imagem”. Dentre a enxurrada de bando de bandas, duas não tão novatas (a que surgiu ontem já é so last century), pós-contemporâneas talvez, fazem bonito. The Long Blondes e The Sounds. Ambas “The”, com vocais femininos e músicas divertidas e dançantes. A primeira, um quinteto de Sheffield, com três branquinhas de cabelo preto e dois rapazes. A segunda, um quinteto com uma loira e quatro rapazes. A inglesa iniciada em 2005 é formada por bibliotecários e já abriu shows do Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs. Kate Jackson, além de vocalista e única não ligada aos livros, cria a arte das capas. A sueca, tem a clássica história de amigos de colégio se reunindo pra fazer um som. Maja Ivarsson, a vocalista, declarou que quer ser a melhor vocalista do século. Enfim, abaixo imagens valendo mais que mil caracteres.
The Long Blondes: retrô, modernoso, anos 50, nerd
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Um comentário:
Muito bem escrito! Bacana a comparação!
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