segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Pause to reFRESH
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Notícias do lado de cá

A programação das atividades com datas definidas já estão disponíveis no site, sendo a primeira das tantas outras atuações pensadas, como a criação de uma revista de nome Modda, a Associação Brasileira de Profissionais de Moda e por aí vai. O preço dos workshops não estão lá muito acessíveis: R$428,00 à vista ou R$450,00 em 3 parcelas de R$150,00, porém os profissionais envolvidos são nomes de peso e é bem possível que não haja arrependimento no investimento.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
A vitrine é uma caixa...
Viva a Universidade Alternativa!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Senta que lá vem a História...






quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Gladiadoras na Arena


Estampa étnica no vestido levinho
Cada um com seu quadrado: a camisa e a bermuda, em diferentes tons de azul
Por fim, algo que deveria ser tendência nas nossas vidas...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Arena Fashion

quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Gol do Ronaldo!

O estilista iniciou a conversa falando sobre Drummond, coisa que não surpreende a quem conhece um pouco de sua trajetória, já que o diálogo com a literatura, a música ou como ele mesmo afirma, “as histórias que ouve e conta” são características comuns no seu trabalho. Ronaldo falou sobre as tendências e de como esse discurso é desimportante diante a gama de possibilidades de nosso mundo – contra aquele discurso de ascensão de um, enterro do outro. Falou da preguiça do debate “moda é arte?”. Em sua opinião, moda é cultura, é filosofia, e por isso o diálogo com as artes, a arquitetura é possível e comum.
Além disso, discorreu sobre a importância do empreendedorismo e da relação de dependência mútua entre o criador e do gestor. Questões que naturalmente vem à tona ao se criar: como vender? E se moda é mesmo cultura, como vender cultura? Como fazer com que as pessoas desejem o que você cria? É aí que entra o gestor, responsável por criar soluções rápidas que dêem continuidade a criação.
Ronaldo explicou como funciona o processo de criação, desde a cenografia, passando pela música e a produção final. Tudo dotado de um forte senso estético e sensorial: ele cria uma máquina de sonhos que reúne o desejo de ter com o desejo de viver a sua proposta. O mineiro foi bom pra mais de metro! Respondeu tudo com eloqüência e simpatia. E com muita disposição para aconselhar os muitos estudantes, ávidos por saídas para suas questões: como entrar no mercado, como se destacar e etc. Deixo abaixo curiosidades de backstage, reveladas pelo criador, que nos ajudam a entender o quanto os seus sentidos apurados fazem sentido.

As seguintes são da coleção "A Loja de Tecidos", inspirada na história do Ronaldo. No rasgo, no cheiro, no barulho dos tecidos. São lembranças de sua vivência em uma confecção, no início de sua carreira. Os bordados são feitos com materiais de plástico e o cenário, composto de tules, são recriações de antigas peças do estilista.
A porta simboliza o convite para adentrar :-"entre, a casa é sua". As meias eram na verdade, uma pintura no corpo das modelos, como se fossem croquis de moda.
E por último, "São Francisco", inspirada no Rio e em toda essa história de transposição. O cenário representam a salubridade do rio. As modelos usam uma viseira de canudinhos, inspirada na lenda ribeirinha do Caboclo D'água. O acessório serve também para igualar as modelos. No início, muitas cores: é a nascente do rio. No decorrer do desfile, o rio vai ficando turvo e as cores vão sumindo até que o Rio se torne um depósito de sujeira e esqueletos de peixe...
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Quentinhas do Inverno
Chalet-chic ou country live: natureza, vida rural, cenas britânicas de caçada (sofisticação) x country americano (moda jovem) que se refletem em: xadrez, coletes, lenços, suéteres, tricô, couro, franjas, franzidos e babados, animais, referências grunge, botas, acessórios em camurça.
Folk dolls ou bonecas russas: liberdade, boho-chic, nomadismo, artesanato, viagens solitárias, autenticidade que se refletem em: contraste de formas e volumes (mangas volumosas, por exemplo), camadas (sobreposições), túnicas, batas, manga balão, costumização (com aviamentos, por exemplo), saias e vestidos rodados (saias russas), pantalonas, estampas florais, patchwork, meias-calça coloridas.
Bad girl: elementos mágicos e macabros, Era Vitoriana, Belle Époque, gótico, que se refletem em: transparência, rendas, volta do espartilho, baby doll, um ombro só, decote império, anquinhas (seja em babados ou sobrepoisções ou no corpete mesmo), jaquetas masculinas (novos cortes), manga presunto, amplo x skinny (o skinny cada vez mais skinny), leggins de couro, t-shirts com silk roquenrol, matelassê, corte a fio, fivelas, alfinetes (referências punk), estampa de piton.
Power lady: origami, minimalismo (na construção e na fabricação), masculinidade, super-heróis, formas exageradas, feminismo intelectualizado, Saint Laurente dos anos 70, conforto, que refletem em: formas geométricas e arquitetônicas, linha A, ombreiras (!), golas exageradas (espaço de destaque para a cabeça), linha casulo, vestido tubo ou cocktail numa releitura, cintura no lugar, calças baggy na altura do tornozelo com pregas imensas, fendas e dobraduras, recortes anatômicos, estrutura e acabamento tecnológico.
Ganhamos um kit com uma bolsinha contendo uma blusa em malha super gostosinha, CD com a palestra e muitas fotos. E é o conteúdo do CD o que ilustra o post e nos ajuda a visualizar melhor os conteúdos.
O roxo continua em alta
Atitude rocker + imitação de pele
Anos 70 em releitura; calças sarouel
O étnico e o geométrico
Matelassê e jaqueta de couro
Os xadrezes do próximo inverno são maiores
terça-feira, 2 de setembro de 2008
My-chael







quarta-feira, 27 de agosto de 2008
A hora da estrela

É certo que quando estamos inseridos num universo, olhamos tudo a nossa volta de maneira diferente. Ou seja, incluindo um universo em outro. E na exposição, eu olhei as modas de Clarice: seu olhar bem delineado, suas roupas e seu modo de portar-se nas fotografias. Logicamente que não olhei apenas isso, além do mais, é uma mostra cheia de palavras... É especialmente interessante a parte em que há uma espécie de arquivo enorme, com gavetas guardando/contando sua história. É possível sentir-se naqueles filmes onde o investigador busca incansavelmente por provas que desvendem o mistério, apesar do mistério, nesse caso, ser algo difícil de decifrar. Nem mesmo olhando nos olhos, já o entendimento cabe a cada um.... Além disso, “ver é a pura loucura do corpo”.




