Em pesquisa recente realizada em faculdades, majoritariamente ligadas à área de humanas, 88% dos entrevistados afirmaram não importar-se com a moda. Desmerecendo a questão do gênero, a pesquisa foi realizada para comprovar o valor secundário ou até terciário oferecido ao assunto. Confrontados se conheciam pesquisas e trabalhos acadêmicos dedicados ao assunto, 99% respondeu negativamente. Confrontados acerca da importância econômica que movimenta milhões para o país, 100% gaguejou. O objetivo da pesquisa foi além de comprovar dados já sentidos por estudantes e profissionais da moda, alarmar uma sociedade conhecida ironicamente por pós-moderna. Essa área possui profissionais sérios, que estudam e têm tanta propriedade para discutir certos assuntos quanto profissionais de ouras áreas. A vaidade, já um tanto discursada como certeira nos bastidores e corredores da “moda”, é tão certeira nas cadeiras de acadêmicos e corredores onde desfilam os ditos intelectuais. O preconceito, no entanto, que já não é tendência desde 2389893 A.C, persiste em preservar seu lugarzinho cativo no guarda-roupa daqueles que, despreocupadamente, apanham as primeiras peças de roupa que vêem pela frente.
P.s: a pesquisa foi mera forjação para criar caso. É uma pequena homenagem a um colega mestrando em Filosofia que disse ser inútil estudar moda. O título foi inspirado em um festival de documentários que está saindo de cartaz essa semana no Rio.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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4 comentários:
tão inútil estudar moda quanto filosofia. argh!
como você mesma disse há profissionais sérios e com propriedade para discutir vários assuntos, tão bem quanto outros com outras formações.
até pq ao meu ver, quem faz moda tem de ter uma visão de mundo, história e necessidades atuais super aguçada!
beijos, bom final de semana!
eu amo aquele clima fashion makers no meu campus
adoro !!!!!!!!
Recomendo um trecho de o Diabo veste Prada, em que a Strip dá um show quando a nova assistente diz que não se importa com a moda...
Ainda não encontrei este trecho no Youtube.
ainda decoro aquilo! Ou melhor, decoro um trecho de "O Império do Efêmero" e arraso de vez...
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