quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Depois daquele Swinging
Swinging London foi o nome dado a efervescência cultural e de costumes ocorrida na segunda metade da década na Inglaterra.“Swinging”, com a conotação de moderno, descolado, foi utilizado pela primeira vez por Diana Vreeland, na época, editora-chefe da Vogue. Outra revista, no entanto, a Time, ligou o nome à cidade ao celebrar o lançamento de uma rádio pirata local com conteúdo dedicado aos jovens de nome Swinging Radio England. Nos diz o Wikipédia: “esta foi a época em que a Inglaterra, com seu centro nervoso londrino, lançou ao mundo os mais importantes nomes da música, cinema, artes plásticas e teatrais, moda e comportamento”. Mary Quant, os Beatles e os Rolling Stones são apenas alguns nomes. O movimento, no entanto, não foi exclusivo à Terra da Rainha: Andy Warhol, Glauber Rocha e Antonioni são representantes que também se "movimentaram". Ao meu ver, revoluções de idéias, revolucionam a maneira como as idéias são descritas e influenciam uma geração que influencia a geração posterior. Tal qual artistas plásticos, quem escreve acompanha o "traço" natural de sua época. Somos sim inflenciados pelo que nos antecedeu, no entanto atuamos em consonância ao que vivemos. É como a brincadeira de "vivo e morto" da infância. Mas nesse caso, o morto (nem tão morto assim) atua e brinca diretamente com o vivo.
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