Lá ia eu caminhando e pensando. Pensava a respeito das bolsas ecológicas e do seu efetivo funcionamento - imagina você colocar cenoura, tomate, chuchu e banana tudo sobre os ombros?! Continuei pensando até que uma cena chamou estranhamente minha atenção: uma senhora, acompanhada de duas crianças, levava numa coleira um... Bode! Parecia uma cena corriqueira de alguém levando o cachorrinho para passear, com a exceção do animal ser substituído por
outro quadrúpede! Até que eu descobri que o bode na verdade era cabrita! Como?! A senhora gritava: "- vem, Carol!". A partir daí meus devaneios foram substituídos para o tão falado novo
country. Apesar de residir em um lugar onde cachorros são facilmente substituídos por cabritas, olho com certa desconfiança para a nova tendência, por uma questão de gosto. Franjas pra mim, só servem no cabelo. Couro, é sado-masô ou peão de Boiadeiro demais pra mim. O que me resta são o xadrez e os babados. Botas, sou a favor das galochas, coloridas, de plástico e divertidas e muitas vezes fazendo toda a diferença no visual. Lenços, também sou a favor, pelos mesmo motivos divertidos das galochas. Acredito na possibilidade de se compor um look harmônico no que se propõe o
new country, mais quando se mistura estilos e tendências diversas do que quando se vira "vaqueira" por completo.
Vestido e galocha "pegando fogo" Do Estilista
O Country Chic de Reinaldo Lourenço

Também Do Estilista, um country masculino urbano

Já Alexandre Herchcovitch, veio com os malvadões que mastigam mato e dizem "hey, garoto"
Finalmente, as galochas da 2nd Floor